O Brasil registrou um aumento alarmante de 506% nos processos por erro médico em 2024, totalizando 74.358 ações judiciais, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Esse crescimento revela uma preocupação crescente com a qualidade dos cuidados médicos e os danos causados aos pacientes.
O que é erro médico?
Erro médico ocorre quando um profissional de saúde comete falhas na conduta, causando prejuízos ao paciente. Os principais tipos incluem:
✔ Negligência: quando o médico deixa de agir como deveria. Exemplo: não solicitar exames essenciais para um diagnóstico correto.
✔ Imprudência: refere-se a decisões precipitadas e arriscadas, mesmo com conhecimento dos perigos envolvidos.
✔ Imperícia: ocorre quando o profissional não tem a habilidade técnica necessária para realizar um procedimento seguro.
Para que um erro médico seja reconhecido judicialmente, é necessário comprovar que houve dano ao paciente devido à falha no atendimento.
O problema no Brasil e no mundo
O aumento de processos não é um fenômeno isolado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 1 em cada 10 pacientes no mundo sofra com cuidados inseguros, resultando em cerca de 3 milhões de mortes anuais.
Esse cenário reflete uma maior conscientização dos pacientes sobre seus direitos, mas também aponta para a necessidade de melhorias na capacitação dos profissionais e na aplicação de protocolos de segurança.
Soluções para reduzir erros médicos
Para combater esse problema, especialistas defendem:
✔ Melhoria na formação e treinamento de profissionais
✔ Adoção de protocolos mais rígidos no atendimento
✔ Comunicação mais eficiente entre médicos e pacientes
✔ Uso de tecnologias para reduzir falhas humanas
O aumento dos casos de erro médico exige um olhar atento para a qualidade do atendimento prestado no Brasil. Medidas urgentes são necessárias para proteger a saúde da população e evitar tragédias.