Governo do Paraná une forças com municípios para aumentar vacinação e salvar vidas no inverno

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Governo do Paraná une forças com municípios para aumentar vacinação e evitar superlotação nos hospitais com a chegada do inverno. Foco é proteger crianças e reduzir mortalidade materno-infantil.
Governo do Paraná une forças com municípios para aumentar vacinação e evitar superlotação nos hospitais com a chegada do inverno. Foco é proteger crianças e reduzir mortalidade materno-infantil.

Vacinação é prioridade no combate aos vírus respiratórios

O Governo do Paraná une forças com municípios para aumentar vacinação contra vírus respiratórios. A medida foi firmada nesta quarta-feira (21) durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que reúne os secretários municipais de Saúde.

Desde o início da campanha da gripe, foram aplicadas 1.746.397 doses. Nos grupos prioritários, a cobertura está em 32,68%. O número entre as crianças é ainda mais preocupante: apenas 20,72%, frente a uma meta de 90%.

Ações conjuntas para proteger a população

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, reforçou a urgência do tema:

“Contamos com mais de 1.800 salas de vacinação nos municípios. Estamos entrando no período mais frio do ano e precisamos agir rápido”, disse.

Entre as estratégias definidas estão:
• Reforço nas campanhas de conscientização;
• Vacinação fora das unidades básicas (ações extra-muros);
• Intensificação do uso das mídias locais.

Casos graves e óbitos preocupam

Segundo o boletim epidemiológico, o Paraná já registrou 7.282 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2025 — um aumento de 3,6% em relação a 2024.

O cenário é ainda mais crítico entre crianças:
• Casos entre 5 a 11 anos cresceram 32,5%;
• Óbitos entre 1 a 4 anos subiram 175% (de 4 para 11 mortes).

Testes do Lacen mostram o avanço do Influenza A e do Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Cerca de 30% das amostras são de crianças com menos de dois anos — grupo extremamente vulnerável.

Cuidado materno-infantil também avança

Durante a reunião, também foram discutidas ações voltadas à redução da mortalidade materno-infantil no Paraná — uma prioridade da atual gestão.

Entre os destaques:
• Ampliação do pré-natal e acompanhamento no pós-parto;
• Distribuição de equipamentos para reanimação neonatal;
• Adoção de cadernetas atualizadas para saúde da mulher e da criança.

“A redução da mortalidade materno-infantil exige ações permanentes. Vamos assegurar cuidado qualificado em todas as fases”, afirmou Maria Goretti David Lopes, da Sesa.

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