
Reunião no Alvorada define rumo da base governista
O governo Lula avalia estratégia diante da CPMI que investigará fraudes no INSS. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta sexta-feira (16), no Palácio da Alvorada, com ministros e lideranças para definir o posicionamento do Planalto diante da iminente instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai apurar irregularidades no INSS.
Participaram do encontro o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); o secretário de Comunicação Social, Sidônio Palmeira; o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA); a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR); e o ministro da Previdência, Wolney Queiroz.
Pressão política aumenta no Congresso
O Planalto reconhece que não há mais como barrar a instalação da CPMI e, por isso, discute como conduzir o processo. A avaliação de parte da base é que a investigação deve focar nas origens das fraudes, especialmente no período do governo de Jair Bolsonaro (PL).
Enquanto isso, a base aliada se divide. O senador Jaques Wagner chegou a dizer que o Senado deveria priorizar outros projetos e que a investigação cabe à Polícia Federal. Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE), líder do partido na Casa, foi mais incisivo.
PT defende investigação completa
Durante o depoimento do ministro Wolney Queiroz à Comissão de Transparência do Senado, Rogério Carvalho afirmou que o partido apoiará a criação da CPMI. Segundo ele, o PT quer uma apuração ampla, como já fez em outras comissões.
“O PT vai assinar, sim, essa CPI, e nós vamos investigar, olhando, na linha do tempo, todos os fatos e todas as pessoas. Foi isso que o governo Lula sempre defendeu”, declarou.
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