
A Guerra Comercial entre China e EUA se intensificou nesta quinta-feira (09), após o Ministério das Finanças chinês anunciar novas tarifas sobre produtos norte-americanos. Agora, as taxas impostas por Pequim chegam a 84%, em resposta direta às sanções aplicadas pelo governo dos Estados Unidos.
Escalada de retaliações preocupa mercados
A nova medida chinesa foi motivada pelo anúncio dos EUA, que pretende impor tarifas de 104% sobre importações da China. A decisão veio após o país asiático manter sua postura retaliatória contra as medidas adotadas por Donald Trump no último dia 02, batizado pelo republicano como “Dia da Libertação”.
Na ocasião, Trump anunciou uma tarifa mínima de 10% para todos os países e aumentos para aqueles com superávit comercial frente aos EUA. No caso da China, a tarifa subiu de 34% para 54%, somando-se aos 20% já em vigor.
China responde com força
Pequim não demorou a responder. Além de igualar a tarifa americana de 50%, a China também inseriu empresas dos EUA em sua lista de “entidades não confiáveis” e baniu a importação de metais de terras raras por parte de companhias norte-americanas.
Impactos globais em cadeia
A Guerra Comercial entre China e EUA está provocando tensão nos mercados financeiros globais. As bolsas americanas registraram quedas comparáveis às crises de 2008 e da pandemia da Covid-19.
Especialistas alertam que a escalada de tarifas poderá envolver outros países, caso não haja avanços diplomáticos nos próximos dias.