Inflação da carne: preços sobem e cortes populares encarecem

Cortes como acém e peito lideram aumento nos últimos 12 meses

O preço da carne no Brasil continua elevado, com cortes populares apresentando altas significativas nos últimos meses. A previsão é que os preços aumentem ainda mais devido à demanda interna e exportações.

O preço da carne no Brasil continua elevado, com cortes populares apresentando altas significativas nos últimos meses. A inflação da carne bovina acumulou 22,17% nos últimos 12 meses, e especialistas preveem que os preços devem voltar a subir devido ao aumento da demanda interna e das exportações.

O cenário atual dos preços da carne

Em agosto, o preço da carne apresentou uma leve queda de 0,43%, mas essa tendência não deve se manter. Os cortes que mais encareceram incluem acém (29,1%), peito (27,4%) e músculo (24,6%). Essa situação é resultado de uma combinação de fatores, incluindo o aquecimento das exportações e a redução no número de bois abatidos.

Impacto das exportações na inflação

As exportações de carne brasileira continuam aquecidas, mesmo com as tarifas impostas pelos EUA. O Brasil tem encontrado novos mercados, como o México, que se tornou o segundo maior comprador da carne bovina brasileira. Isso significa que menos carne está disponível para o consumo interno, o que mantém os preços elevados.

Expectativa para os próximos meses

Com a proximidade do final do ano, a expectativa é que a inflação na carne recomece a subir, impulsionada pelo aumento do consumo durante as festas. Além disso, a escassez de oferta nos EUA pode influenciar ainda mais os preços, já que a oferta de bois deve cair nos próximos anos.

Alternativas para os consumidores

Diante do aumento nos preços e da renda estagnada, muitos consumidores estão optando por proteínas mais acessíveis, como carne suína e de frango. Essas alternativas têm um custo menor e continuam a oferecer alto valor nutricional, tornando-se cada vez mais comuns na dieta dos brasileiros.

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