Justiça arquiva denúncia contra coletores no caso Ágata e família cobra responsabilização

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A Justiça decidiu arquivar a denúncia contra os coletores da PGA no caso da cadela Ágatha, atropelada e jogada no caminhão de lixo em Ponta Grossa. Família buscará indenização.
A Justiça decidiu arquivar a denúncia contra os coletores da PGA no caso da cadela Ágatha, atropelada e jogada no caminhão de lixo em Ponta Grossa. Família buscará indenização.

A Justiça decidiu arquivar o indiciamento dos coletores da Ponta Grossa Ambiental (PGA) envolvidos na morte da cadela Ágata, atropelada e jogada no compactador de um caminhão de lixo. A família da tutora está inconformada com a decisão e deve buscar indenização por danos morais.

Promotoria não vê crime na ação dos funcionários

A decisão de arquivar o caso partiu do Ministério Público do Paraná. Segundo o entendimento do promotor responsável, não há certeza de que a cadela estava viva no momento em que foi arremessada no compactador, o que inviabilizaria a continuidade do processo criminal contra os dois funcionários da PGA.

Família lamenta decisão e aponta falhas

A advogada Isabella Godoy Danesi, que representa a tutora da cadela, declarou ao Portal aRede que a família está muito triste. “Quem poderia dizer se a cadela estava viva ou morta é somente um médico veterinário”, disse Isabella, lamentando a falta de aprofundamento na apuração dos fatos.

Ela também destacou que a própria PGA informou que, em casos de atropelamento de animais, os funcionários devem prestar socorro ou encaminhar o animal a um veterinário, além de acionar os tutores. Nada disso foi feito.

Processo por danos morais será mantido

Apesar do arquivamento da parte criminal, a advogada informou que seguirá com um processo cível por danos morais contra a empresa. O caso, segundo ela, continua em segredo de Justiça.

Relembre o caso que chocou Ponta Grossa

Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento exato em que a cadela Ágata foi atropelada por um caminhão de coleta de lixo e, logo em seguida, arremessada no triturador por um coletor. O caso aconteceu no dia 9 de maio, na Rua Aroldo Schemberger, no bairro Jardim Carvalho.

O motorista, de 29 anos, foi indiciado por omissão de socorro e por ser responsável direto pelo atropelamento. Já o coletor foi indiciado por maus-tratos.

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