Justiça Militar decide pela soltura de PMs acusados de assassinato

Três policiais militares envolvidos no caso de delação do PCC são liberados

Três PMs acusados de participação no assassinato de um delator do PCC foram soltos. O caso segue em julgamento na Justiça Militar.

Após o início do julgamento dos policiais militares envolvidos no assassinato de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, que delatou integrantes do PCC, três agentes foram soltos e vão responder ao processo em liberdade. A soltura ocorreu em audiência realizada na quarta-feira (10), onde o Conselho Permanente de Justiça do Tribunal de Justiça Militar de SP analisou os pedidos de revogação de prisão preventiva de 15 agentes.

Detalhes da audiência e decisão

Na audiência, foram ouvidas cinco testemunhas da acusação, duas delas sob proteção. O tribunal decidiu pela soltura do tenente Thiago Maschion Angelim da Silva, além dos soldados Abraão Pereira Santana e Julio Cesar Scarlett Barbini. A ação penal contra os 15 policiais militares inclui acusações de falsidade ideológica e de promoção, constituição, financiamento ou integração de organização criminosa.

Contexto do caso

Antônio Vinícius Lopes Gritzbach foi executado no aeroporto de Guarulhos em novembro de 2024. A Polícia Civil investiga que Gritzbach foi morto a mando de Emílio Carlos Gongorra de Castilho, conhecido como Cigarreira, que teria ligações com o PCC. As denúncias incluem não apenas os três PMs acusados de executar o assassinato, mas também outros catorze que atuaram na escolta do delator, considerada uma transgressão disciplinar na PM.

A próxima fase do julgamento

O julgamento na Justiça Militar prossegue com a apresentação das testemunhas das defesas, enquanto a sociedade aguarda desdobramentos sobre o caso e os possíveis impactos nas instituições policiais. Além disso, um agente foi indiciado por falsidade ideológica e prevaricação, o que pode influenciar ainda mais a percepção sobre a conduta dos agentes envolvidos.

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