Sóstenes Cavalcante se reúne com Hugo Motta para discutir andamento da proposta.
Sóstenes Cavalcante diz que ainda não há data para a votação da anistia na Câmara.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, informou que a proposta de anistia para os envolvidos nos eventos do 8 de Janeiro ainda não tem uma data definida para votação. Durante uma reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta, na quinta-feira (4), Cavalcante ressaltou que a proposta será discutida, mas não há um texto finalizado até o momento. Os dois se encontrarão novamente na segunda-feira (8) para seguir com as negociações.
O que foi decidido na reunião entre Sóstenes e Hugo Motta
Sóstenes afirmou que a reunião com Motta foi produtiva, mas que a data para a votação ainda não foi estabelecida. Ele mencionou que o presidente da Câmara pediu que ele conversasse com outros líderes partidários, especialmente do União Brasil, PSD, Republicanos e do PP, para obter apoio à proposta. As sessões programadas para a próxima semana serão remotas, e Motta tomará as decisões a respeito da pauta após essas reuniões.
“Presidente de Câmara e de Senado não têm que falar de texto, deve ser um árbitro.”
Oposição e as versões da proposta de anistia
A oposição está trabalhando em três versões diferentes da proposta, que incluem a anistia e a reversão da inelegibilidade de Jair Bolsonaro. Sóstenes enfatizou que a oposição não aceitará um projeto que não considere o ex-presidente. A discussão sobre o texto está em andamento, e ainda não há consenso sobre a proposta que será apresentada ao plenário.
Reação do presidente do Senado e posicionamento de Sóstenes
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, já se manifestou contrário à proposta de anistia, afirmando que apresentará um texto alternativo que não seja considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Sóstenes criticou a postura de Alcolumbre, classificando suas declarações como estranhas e reafirmando que o papel do presidente do Senado deve ser de mediação, não de articulação de textos.
A importância da articulação entre partidos
Sóstenes destacou que o relator da proposta na Câmara deverá ser de um partido do Centrão, como União Brasil, PP ou Republicanos. Os nomes ainda não foram discutidos, mas as articulações políticas estarão em andamento na próxima semana, especialmente com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que deve voltar a Brasília para ajudar nas negociações sobre a anistia. Essas movimentações são cruciais para entender o que pode acontecer nos próximos dias, à medida que o debate sobre a proposta continua a se desenrolar.