O pastor Silas Malafaia, em entrevista ao Acorda Metrópoles, sinalizou que a direita evangélica pretende influenciar ativamente a eleição de senadores em 2026. Ele prometeu que o grupo dará “uma importância muito grande” à escolha de dois senadores por estado, demonstrando a ambição de ampliar sua representação no cenário político nacional.
Embora Malafaia tenha descartado uma candidatura própria, ele enfatizou que seu objetivo é “exercer influência”. Ele também evitou indicar um sucessor para Jair Bolsonaro nas próximas eleições presidenciais, criticando a postura de governadores que aguardam o desenrolar dos acontecimentos.
Malafaia, um defensor notório de Bolsonaro, minimizou a necessidade de definir um substituto para o ex-presidente, alegando ser prematuro. “Estou aguardando a música ser tocada toda para poder me posicionar”, afirmou, comparando a situação com a indicação de Fernando Haddad por Lula em 2018.
Ademais, Malafaia criticou sua inclusão em um inquérito da Polícia Federal que investiga a atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. Ele argumentou que a notícia chegará ao conhecimento de Donald Trump por meio de líderes religiosos, o que, segundo ele, pode prejudicar o Brasil e o STF.
“Com certeza isso vai chegar ao ouvido do presidente [Trump], o que estão fazendo comigo”, declarou Malafaia. Ele ressaltou a influência de pastores evangélicos no círculo de Trump, sugerindo que a investigação contra ele poderia gerar uma reação negativa por parte do ex-presidente americano.
Fonte: http://www.metropoles.com