No dia 7 de setembro, movimentos populares em diversas cidades brasileiras se mobilizaram em um evento denominado “7 de setembro do povo – quem manda no Brasil é o povo brasileiro”. As manifestações, com pautas focadas na soberania nacional, democracia e justiça, ecoaram por todo o país. Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central dos Movimentos Populares (CMP), destacou a importância da mobilização em defesa dos interesses da população brasileira.
Bonfim enfatizou que os atos visam combater qualquer interferência estrangeira nos assuntos internos do Brasil, reafirmando o princípio de que “quem manda no Brasil são os brasileiros”. Além disso, as manifestações levantaram a bandeira contra a anistia para Jair Bolsonaro e seus aliados, acusados de envolvimento em tentativas de golpe. A defesa da democracia e a busca por justiça foram os pilares centrais dos protestos.
Além das questões políticas, as manifestações abordaram pautas de interesse da classe trabalhadora. Entre as reivindicações, destacam-se a redução da jornada de trabalho, o fim da escala 6×1 e a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. Essas pautas demonstram a preocupação dos movimentos populares com as condições de trabalho e a qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros.
O movimento ocorre em um momento crucial, com a retomada do julgamento de Jair Bolsonaro e outros réus acusados de envolvimento na tentativa de golpe de 2022. A possibilidade de uma anistia para os golpistas tem gerado forte reação por parte dos movimentos sociais, que temem que a impunidade incentive novas tentativas de subversão da ordem democrática.
A programação das manifestações se estendeu por todas as regiões do país, com atos marcados em diversas capitais e cidades do interior. A mobilização nacional demonstra a força e a união dos movimentos populares em defesa da soberania, da democracia e dos direitos da classe trabalhadora.