Nome de Sergio Moro aparece em investigação sobre fraudes no INSS e PF aponta origem em seu ministério

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O nome de Sergio Moro aparece na investigação da Polícia Federal sobre fraudes bilionárias contra aposentados do INSS. Relatórios indicam que mudanças feitas durante sua gestão no Ministério da Justiça abriram brechas usadas pelas associações fraudulentas.
O nome de Sergio Moro aparece na investigação da Polícia Federal sobre fraudes bilionárias contra aposentados do INSS. Relatórios indicam que mudanças feitas durante sua gestão no Ministério da Justiça abriram brechas usadas pelas associações fraudulentas.

PF vê indícios em decisões da época de Moro

O nome de Sergio Moro aparece na investigação da Polícia Federal sobre fraudes no INSS. Os agentes apontam que alterações feitas no Ministério da Justiça, enquanto Moro era ministro, facilitaram o surgimento de associações suspeitas como a Amar Brasil, envolvidas na aplicação de descontos indevidos em aposentadorias.

As mudanças teriam enfraquecido o controle sobre sindicatos e permitido o avanço de entidades assistenciais sem fiscalização adequada.

STF analisa o caso, mas não vê conexão direta com o senador

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, recebeu o relatório da PF e determinou o compartilhamento de informações com outros inquéritos já em andamento. No entanto, destacou que não encontrou ligação direta entre Sergio Moro e os crimes investigados.

Ainda assim, Toffoli abriu caminho para novas diligências e pediu que a Polícia Federal envie documentos e provas adicionais.

Moro nega envolvimento e aponta erro na narrativa

Em nota oficial, o senador Sergio Moro negou qualquer relação com as fraudes investigadas. Ele destacou que sua gestão no Ministério da Justiça não tinha vínculo com contribuições associativas ou descontos em aposentadorias. Moro também afirmou que o próprio Supremo não identificou relação entre seu nome e a fraude no INSS.

Amar Brasil e outros políticos também estão na mira

Além de Moro, a investigação cita:
• Onyx Lorenzoni: teria se beneficiado de repasses de um intermediário da Amar Brasil após deixar o governo;
• Fausto Pinato: teve o nome incluído por ter escritório no mesmo endereço de empresa investigada.

Essas conexões reforçam a complexidade da Operação Sem Desconto, que já soma R$ 6 bilhões em prejuízos aos aposentados.

Próximas etapas e impacto político

A Polícia Federal ainda deve concluir novas diligências, inclusive quebra de sigilos, análise de movimentações financeiras e acareações com dirigentes de associações envolvidas.

O nome de Sergio Moro aparece na investigação da PF e reacende debates políticos sobre seu legado, sua atuação na Lava Jato e sua possível candidatura em 2026.

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