Nova bactéria aumenta produtividade da soja e pode gerar bilhões ao Brasil

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nova bactéria na soja
nova bactéria na soja

Pesquisadores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) revelaram que uma nova bactéria aplicada à soja pode impulsionar a produtividade e gerar bilhões de dólares ao agronegócio brasileiro. O estudo, publicado na revista Plant and Soil, analisou a técnica da co-inoculação com os gêneros Bradyrhizobium e Azospirillum, promovendo um aumento significativo na produção.

Bactéria inovadora no agronegócio

A novidade do estudo é a estirpe A. brasilense HM053, que excreta amônio e potencializa os efeitos da fixação biológica de nitrogênio, tecnologia utilizada desde os anos 1970. Essa inovação gera um ganho de mais de 200 dólares por hectare, comparada às práticas atuais.

Impacto econômico e ambiental

✔ Economia de 15 bilhões de dólares ao ano em fertilizantes nitrogenados
✔ Créditos de carbono avaliados em 5 bilhões de dólares para o Brasil
✔ Maior competitividade da soja brasileira no mercado global
✔ Prática agrícola mais sustentável e segura para produtores

“A expectativa é que a co-inoculação com essa nova estirpe amplifique esses números, tornando a soja brasileira ainda mais lucrativa e sustentável”, destaca o professor Rafael Etto, da UEPG.

Parceria entre universidades e setor agrícola

O estudo foi conduzido por pesquisadores da UEPG, UFPR, UEM, UTFPR, IFGoiano e outras instituições em parceria com empresas do setor. Essa colaboração fortalece a inovação no agronegócio e garante soluções eficientes para os produtores.

A biotecnologia aplicada à soja brasileira segue avançando, garantindo não apenas maior rentabilidade, mas também sustentabilidade ambiental e competitividade internacional.

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