Ancelotti encerra uma passagem vitoriosa pelo Real Madrid, onde conquistou todos os títulos possíveis. Maior campeão da Liga dos Campeões da UEFA (cinco vezes), ele também é o único treinador a vencer as cinco principais ligas da Europa. Agora, assume a missão de levar o Brasil ao tão sonhado hexacampeonato.
A estreia será na próxima Data Fifa, quando o Brasil enfrentará Equador e Paraguai pelas Eliminatórias. A convocação está marcada para o dia 26, em solo brasileiro.
Ednaldo: “É uma declaração ao mundo”
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, celebrou a contratação e destacou o impacto da chegada de Ancelotti:
“Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta.”
Quebra de tabu e o fim de uma espera
Carlo Ancelotti é o primeiro treinador estrangeiro a comandar oficialmente a Seleção Brasileira em quase 60 anos. O último havia sido Filpo Núñez, em 1965, quando a equipe foi representada por jogadores do Palmeiras.
O nome do italiano era o favorito de Ednaldo Rodrigues desde 2023, mas a permanência dele no Real Madrid e o título da Champions adiaram o plano. Enquanto isso, Fernando Diniz e Dorival Júnior passaram pela função, sem conseguir firmar resultados expressivos.
A queda do Real na Champions e a perda de força no Campeonato Espanhol abriram espaço para a CBF agir. Com a recusa de Jorge Jesus em vista, a entidade retomou conversas com Ancelotti e selou o acordo. O Real, já alinhado com Xabi Alonso, não impôs barreiras.
Uma lenda que volta ao Brasil para fazer história
Carlo Ancelotti tem longa relação com o futebol brasileiro. Foi vice da Copa do Mundo de 1994 como auxiliar da Itália — derrotado justamente pelo Brasil. Como técnico, brilhou com craques brasileiros como Kaká, Cafu, Roberto Carlos e Marcelo. Agora, comanda oficialmente a Amarelinha.
Sua carreira como jogador também foi notável: atuou por Parma, Roma e Milan, com dois títulos da Champions. Curiosamente, encerrou sua trajetória em campo em um amistoso contra o Brasil, em 1992.
Recomeço com ambição de gigante
Com cinco estrelas no peito e uma nova filosofia de trabalho, a Seleção Brasileira entra em uma nova era. O impacto da chegada de Ancelotti vai além da tática: representa um resgate da confiança, da disciplina e do prestígio da camisa mais vitoriosa do planeta.
“Ancelotti transforma equipes em lendas. O Brasil, com sua tradição única, e ele, com sua visão estratégica, formarão uma parceria histórica,” finalizou Ednaldo.
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