A morte do senador colombiano Miguel Uribe, de 39 anos, abalou o cenário político da Colômbia e reverberou no Brasil. Pré-candidato à Presidência, Uribe faleceu nesta segunda-feira, após quase dois meses do atentado sofrido durante um evento de campanha. A notícia gerou manifestações de pesar e alertas sobre a violência política por parte de figuras importantes no cenário brasileiro.
O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, expressou sua consternação em nota oficial. “A morte de um parlamentar, no exercício de sua missão pública, é um ataque à democracia e reforça a urgência de combatermos, com firmeza, toda forma de violência política”, declarou Alcolumbre, ressaltando a gravidade do ocorrido para a estabilidade democrática.
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, também se manifestou através de suas redes sociais, lamentando a perda e condenando o ataque que vitimou o senador. “Uma triste página da história em mais um atentado contra a democracia”, escreveu Freitas em sua conta no X (antigo Twitter), expressando solidariedade à família de Uribe.
O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, divulgou uma nota oficial expressando repúdio à violência política e solidariedade ao povo colombiano. “Ao reiterar repúdio veemente a qualquer forma de violência política, o governo brasileiro transmite sinceras condolências à família do Senador e manifesta solidariedade ao Governo e ao povo da Colômbia”, dizia o comunicado, evidenciando a preocupação com o crescente clima de hostilidade na política regional. A morte de Uribe, confirmada por sua esposa e pelo hospital onde estava internado, deixa um filho menor.
Fonte: http://www.metropoles.com