A oposição no Senado busca finalizar as indicações para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nesta quarta-feira. A expectativa é que essa definição exerça pressão sobre o PL na Câmara, que ainda não decidiu seus representantes, especialmente em relação à cobiçada relatoria da comissão.
No Senado, o bloco Vanguarda, composto por PL e Novo, concentra as atenções da oposição. Estima-se que o grupo tenha direito a seis indicações. Até o momento, os senadores Izalci Lucas (PL-DF), Jorge Seif (PL-SC) e Eduardo Girão (Novo-CE) foram confirmados como membros titulares.
Entretanto, os suplentes do bloco ainda não foram definidos. Segundo apuração do *Metrópoles*, Rogério Marinho (PL-RN) e Marcos Rogério (PL-RO) são dados como certos, mas a terceira vaga de suplência permanece em aberto, com o nome de Carlos Portinho (PL-RJ) sendo considerado.
Na Câmara, a indefinição é ainda maior, especialmente em relação à relatoria. O nome de Nikolas Ferreira (MG) surgiu como uma possibilidade, diante da tensão entre o governo Lula e o Congresso. Contudo, uma ala do partido defende um nome mais experiente para confrontar a possível indicação de Omar Aziz (PSD-AM) à presidência da CPMI.
A pressa dos senadores em definir suas indicações sinaliza a urgência para que o PL da Câmara resolva seus impasses. Caberá ao líder do partido na Casa, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), a decisão final sobre a composição do partido no colegiado.
Fonte: http://www.metropoles.com