Saúde da mulher em destaque no Dia das Mães
Em tributo ao Dia das Mães, comemorado no próximo domingo (11), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça que o Paraná cuida de mães e bebês com atenção especial no SUS. A data é uma oportunidade de destacar a importância da maternidade planejada, do autocuidado e do apoio à saúde da mulher em todas as fases da vida, especialmente durante a gestação e o pós-parto.
De janeiro a maio de 2025, foram registrados 37.014 nascimentos no Paraná, média de 308 por dia. No mesmo período de 2024, foram 46.137 registros, média de 384 por dia. Os dados envolvem hospitais públicos e privados de todo o Estado.
Perfil das gestantes acompanha novos tempos
Quase metade das gestantes paranaenses (49,5%) está na faixa dos 20 aos 29 anos. Mulheres entre 30 e 39 anos representam 37,8% das novas mães, e 3,8% têm mais de 39 anos, refletindo mudanças nos ritmos e planos de vida.
Referência nacional em pré-natal
O Paraná é destaque nacional no pré-natal. De acordo com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), 88,5% das gestantes do Estado fizeram sete ou mais consultas até maio de 2025. Esse índice reforça que o Paraná cuida de mães e bebês com atenção especial no SUS, especialmente por meio da Atenção Primária à Saúde, onde tudo começa: as primeiras consultas, o pré-natal e o acompanhamento contínuo.
A chefe da Divisão da Saúde da Mulher da Sesa, Carolina Poliquesi, explica que a carteira da gestante é uma ferramenta essencial no cuidado. “Ela traz informações importantes da mãe e do bebê, e facilita o atendimento em casos de urgência”, disse.
Vacinas protegem mãe e bebê
A imunização durante a gestação também é prioridade. Por meio da “imunização passiva”, a mãe transmite anticorpos ao bebê pela placenta, garantindo proteção mesmo antes do nascimento. As vacinas recomendadas pelo SUS incluem dTpa (a partir da 20ª semana), Influenza, hepatite B (três doses) e a vacina contra a Covid-19.
Rede de cuidados estruturada
O Paraná cuida de mães e bebês com atenção especial no SUS por meio de programas estruturados, como a Linha Guia de Atenção Materno Infantil, a Planificação da Atenção à Saúde (PAS), e a qualificação de profissionais com residências em obstetrícia no CHT e HUOP.
O Estado também oferece curso de pré-natal para a Atenção Primária e promove aulas remotas pela Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP). Além disso, monitora e qualifica o atendimento de gestantes de risco intermediário e alto risco por meio do programa HOSPSUS.
Olhar atento à mortalidade infantil
A taxa de mortalidade infantil no Paraná caiu para 10,7 por mil nascidos vivos em 2024, abaixo da média nacional (12,5, segundo o IBGE). A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti Lopes, ressalta que a redução desse índice é uma prioridade: “Estamos permanentemente trabalhando nessa área”.
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