Paraná garante nutrição inclusiva a estudantes com autismo na rede estadual

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O Governo do Paraná fortalece a nutrição inclusiva para estudantes com autismo, garantindo orientação nutricional e acolhimento nas escolas estaduais.
O Governo do Paraná fortalece a nutrição inclusiva para estudantes com autismo, garantindo orientação nutricional e acolhimento nas escolas estaduais.

Ações garantem alimentação adequada e atendimento especializado

Nutrição inclusiva para estudantes com autismo é prioridade na rede estadual do Paraná. Desde o início do ano, o Departamento de Educação Inclusiva (Dein), da Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR), conta com uma equipe multiprofissional de nutricionistas. Elas atuam diretamente no atendimento a estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que enfrentam seletividade alimentar.

Segundo a Revista da Associação Brasileira de Nutrição (Rasbran), 53,4% das crianças e adolescentes com TEA têm seletividade alimentar. Isso significa que preferem certos alimentos e recusam outros, o que pode comprometer a nutrição durante o período escolar.

Atendimento especializado e protocolos de acolhimento

A equipe de Nutrição tem papel fundamental na formulação de diretrizes para garantir refeições balanceadas e adaptadas. O objetivo é assegurar qualidade de vida e inclusão verdadeira no ambiente escolar.

Cerca de 100 mil estudantes da Educação Especial serão beneficiados, além de alunos com restrições alimentares por questões culturais ou religiosas.

Legislação e políticas públicas

Com base na Lei nº 13.935/2019 e na recente Lei nº 15.131/2025, que atualiza a Política Nacional da Pessoa com TEA, o Paraná saiu na frente ao incluir nutricionistas no processo de atendimento educacional especializado.

“Garantir a alimentação inclusiva é uma forma de promover o Direito Humano à Alimentação Adequada”, afirma a coordenadora pedagógica de Educação Especial do Dein, Claudia Saldanha.

Formação da rede escolar

As nutricionistas também desenvolveram protocolos de identificação de seletividade alimentar e materiais educativos. Haverá ainda capacitação gradual dos Núcleos Regionais de Educação (NREs), que vão preparar técnicos e professores para lidar com essas situações com empatia e conhecimento técnico.

“O Governo do Paraná já investe fortemente na formação de professores para a inclusão”, afirma o secretário da Educação, Roni Miranda. “Não poderia ser diferente com a alimentação, que é essencial para o desenvolvimento dos nossos alunos.”

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