A Polícia Civil do Paraná prendeu um pastor de 42 anos acusado de cometer graves crimes contra sua enteada, hoje com 21 anos. Os abusos começaram quando a vítima tinha apenas 4 anos de idade e se estenderam por quase duas décadas, marcadas por violência sexual, psicológica e constante vigilância sobre a vida da jovem.
O caso veio à tona no final de maio, quando o marido da vítima descobriu mensagens ameaçadoras enviadas pelo padrasto. Diante das provas, familiares tentaram deter o agressor, que conseguiu fugir para uma área de mata antes de ser finalmente capturado na zona rural de Dr. Ulysses, na região metropolitana de Curitiba.
A delegada Renata Batista, responsável pelas investigações, destacou a crueldade do caso. Como figura de autoridade familiar e religiosa, o pastor aproveitou sua posição para manter um regime de terror contra a enteada, usando desde ameaças até agressões físicas para garantir seu silêncio. As investigações ainda revelaram que o acusado já tinha histórico de assédio contra outras mulheres da família.
A Justiça decretou a prisão preventiva do pastor, considerando a gravidade dos crimes cometidos ao longo de 17 anos e o risco que ele representava. Atualmente, o acusado está detido na Cadeia Pública de Castro, enquanto as autoridades continuam investigando possíveis outras vítimas.
Este caso chocante serve como alerta sobre a importância da denúncia. Se você conhece situações semelhantes, não hesite em procurar ajuda através dos canais oficiais: Disque Denúncia (181), Polícia Civil (197) ou, em casos de emergência, Polícia Militar (190).