PCPR deflagra megaoperação contra golpes eletrônicos em nove estados

Ação nacional mobiliza mais de 500 policiais

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou, nesta quarta-feira (3), uma megaoperação contra uma organização criminosa especializada em golpes eletrônicos e lavagem de dinheiro. São 189 mandados judiciais, cumpridos de forma simultânea em nove estados brasileiros.

A ação mobiliza mais de 500 policiais civis em todo o País. O trabalho é resultado de dois anos de investigação da PCPR, que mapeou a estrutura da quadrilha, identificou os líderes e rastreou o caminho do dinheiro.

Fraudes milionárias

Segundo a investigação, o grupo causou prejuízo de pelo menos R$ 5,4 milhões às vítimas. Os criminosos usavam diferentes métodos para invadir contas bancárias e depois pulverizavam os valores em diversas contas, dificultando o bloqueio e o rastreamento.

“O trabalho minucioso de rastrear cada transação financeira foi o que nos permitiu chegar a esta fase da operação”, explicou o delegado Emmanoel David.

Liderança em São Paulo

A PCPR identificou os líderes da quadrilha em São Paulo, responsáveis por coordenar a atuação nacional e pela lavagem de dinheiro. Dezenas de pessoas foram apontadas como participantes do esquema, ajudando a ocultar os valores desviados.

“A análise do material coletado foi essencial para comprovar a participação dos envolvidos e entender o fluxo financeiro do grupo”, afirmou o delegado Reinaldo Zequinão.

Cidades com mandados cumpridos

As ordens judiciais estão sendo executadas em:
• Rio Grande do Sul: Gravataí, Viamão, Canoas, São Leopoldo, Porto Alegre, Novo Hamburgo, Parobé, Esteio, Cachoeirinha e Victor Graeff.
• Santa Catarina: Joinville.
• São Paulo: São Paulo, Ribeirão Preto, Sorocaba, Peruíbe, Conchal e Chavantes.
• Rio de Janeiro: São Gonçalo e Rio de Janeiro.
• Distrito Federal: Samambaia e Santa Maria.
• Goiás: Planaltina.
• Pará: Marabá.
• Tocantins: Augustinópolis, Araguaína e Palmas.
• Maranhão: Governador Edison Lobão e Imperatriz.

O material apreendido vai embasar novas fases da investigação e ampliar a responsabilização dos envolvidos.

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