
Seis pessoas foram presas nesta quinta-feira (12) durante a segunda fase da Operação Outsider, deflagrada pela Polícia Civil nos estados do Paraná e de Santa Catarina.
Segundo as investigações, a organização criminosa que movimentou R$ 5 milhões com tráfico delivery atuava com estrutura profissional, uso de violência armada e lavagem de dinheiro. As prisões ocorreram em Apucarana (PR) e Balneário Camboriú (SC).
Tráfico via delivery e lavagem de dinheiro
De acordo com o delegado Victor Hugo Torres, os criminosos utilizavam empresas de fachada, contas de laranjas e transferências bancárias pulverizadas para disfarçar a origem do dinheiro.
“A investigação revelou que apenas três integrantes do núcleo financeiro movimentaram mais de R$ 5 milhões em pouco mais de um ano”, afirmou o delegado.
Além das prisões, a operação apreendeu drogas, armas, munições, dinheiro em espécie, joias e veículos de luxo, tudo relacionado à atividade criminosa.
Primeira fase já havia prendido o chefe do grupo
A primeira fase da Operação Outsider foi realizada em 24 de janeiro de 2025, com a prisão do líder do grupo em Ponta Grossa, no momento em que ele se deslocava de Santa Catarina. Na ocasião, também foram presos outros cinco integrantes.
Na mesma fase, os policiais apreenderam pistolas, drogas, munições e dinheiro. Todos os envolvidos já respondem a uma ação penal proposta pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) pelos crimes de organização criminosa armada, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Grupo usava violência e tinha divisão de tarefas
A organização criminosa que movimentou R$ 5 milhões com tráfico delivery atuava com divisão de tarefas bem definida, incluindo logística, controle financeiro e segurança armada.
A Polícia Civil continua investigando o caso, com foco no rastreamento de ativos e identificação de novos envolvidos.
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