Lula defende julgamento justo, mas reforça punição para culpados
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou comentar diretamente a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro e outros 33 acusados de planejar um golpe de Estado. No entanto, ele reafirmou a importância da ampla defesa e deixou claro que quem cometeu um erro deve pagar por ele.
Durante um evento no Palácio do Planalto, Lula citou uma das conclusões mais graves da investigação da Polícia Federal. Segundo as autoridades, o plano golpista incluía um possível atentado contra ele, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
“Todos têm direito à defesa. Mas, se a Justiça provar a culpa, terão que pagar pelo erro que cometeram”, afirmou Lula.
Denúncia envolve Bolsonaro e aliados
A PGR apresentou a denúncia na terça-feira (18). Os procuradores acusam Bolsonaro e outros aliados de organizar um esquema para impedir a posse de Lula. A delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, fortaleceu as investigações. O ministro Alexandre de Moraes revelou detalhes do caso nesta quarta-feira (19).
Lula reforçou que não interferirá no julgamento. No entanto, ressaltou que quem cometeu um erro deve pagar por ele.
Justiça seguirá com o julgamento
O Supremo Tribunal Federal analisará as provas e garantirá o direito de defesa dos acusados. Lula declarou que respeita o processo legal, mas reafirmou que quem cometeu um erro deve pagar por ele.