A iminente imposição de tarifas de 50% pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, prevista para entrar em vigor em 1º de agosto, lança uma sombra de incerteza sobre os produtores de manga na Bahia. A medida protecionista pode resultar na perda de até 50 toneladas da fruta cultivada no fértil Vale do São Francisco, gerando apreensão no setor agrícola local.
O impacto econômico pode ser ainda mais profundo. Segundo Humberto Miranda, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), 60% da produção de manga baiana é destinada ao mercado norte-americano, que figura como o segundo maior comprador do estado.
“Estamos acompanhando de perto a situação e buscando alternativas para mitigar os possíveis prejuízos aos nossos produtores”, declarou Miranda. A FAEEB e o SENAR estão avaliando estratégias para diversificar os mercados de exportação e fortalecer o consumo interno da fruta.
A possibilidade de um “tarifaço” de Trump acende um alerta no governo Lula, que teme o impacto da medida em 2026, de acordo com informações do colunista Igor Gadelha. O governo brasileiro está buscando uma última cartada para evitar a sobretaxa.
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Fonte: http://www.metropoles.com