Justiça Eleitoral torna Pablo Marçal inelegível por oito anos

Justiça Eleitoral torna Pablo Marçal inelegível por oito anos

O juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Antonio Maria Patiño Zorz, tornou Pablo Marçal inelegível por oito anos. A decisão, proferida nesta sexta-feira (21), condenou o candidato à prefeitura da capital em 2024 por abuso de poder político e econômico, uso indevido de meios de comunicação e captação ilícita de recursos.

Venda de apoio político

A Justiça Eleitoral identificou que Marçal vendeu apoio a candidatos a vereador em troca de doações via Pix no valor de R$ 5.000. O esquema, divulgado em vídeos no Instagram, motivou a ação movida pelo PSB. Além disso, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), apresentada pelo candidato Guilherme Boulos, incluiu outro vídeo em que Marçal divulgava um formulário para arrecadação de doações.

Uso de redes sociais para influenciar eleitores

O juiz destacou que Marçal abusou do poder político ao usar redes sociais para espalhar fake news sobre o financiamento eleitoral. Ele também promoveu propaganda negativa contra adversários e se colocou como vítima de um sistema desleal.

Abuso de poder midiático

A decisão apontou que o candidato usou indevidamente os meios de comunicação para influenciar a vontade dos eleitores. As publicações distorceram informações e beneficiaram sua campanha de forma ilegal.

Captação ilícita de recursos

O magistrado concluiu que Marçal simulou arrecadação de recursos para disfarçar a venda de apoio político como doação simples. Essa prática visava evitar que a transação fosse considerada ilegal na prestação de contas de campanha.

Candidata a vice-prefeita não foi punida

A Justiça não aplicou sanções à candidata a vice-prefeita, Antonia de Jesus. O juiz entendeu que não havia provas de sua participação no esquema, já que ela não apareceu nos vídeos nem interagiu com as publicações.

Meta descrição: Justiça Eleitoral torna Pablo Marçal inelegível por oito anos por abuso de poder político e econômico, uso indevido de mídia e captação ilícita de recursos.