Trigo
O trigo, principal cultura de inverno do Paraná, começou a ser colhido nesta semana. Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária do Deral, menos de 0,5% dos 833 mil hectares já foram retirados. A projeção da safra é de cerca de 2,6 milhões de toneladas.
As áreas colhidas, principalmente na região de Londrina, apresentaram produtividade normal, mesmo após a frente fria de junho. Mais da metade do trigo produzido é da classe “pão” e quase metade da classe “melhorador”. Os preços médios estão em R$ 76 a saca, mantendo patamar próximo ao do ano passado, apesar da desvalorização do dólar e da queda dos preços internacionais.
Milho
A segunda safra de milho está 80% colhida, ligeiramente acima da média das últimas cinco safras. Foram semeados 2,77 milhões de hectares. O bom desempenho se deve ao plantio dentro do período indicado pelo zoneamento agrícola e ao clima favorável. A previsão é de remuneração satisfatória para os produtores, mesmo com preços menores que no início do ano.
Frutas
O Paraná colheu 1,4 milhão de toneladas de frutas em 2024, em 54 mil hectares plantados. As principais espécies são laranja, banana, tangerina, melancia e uva. Nacionalmente, o Brasil produziu 44,9 milhões de toneladas, com destaque para laranja, banana, abacaxi, coco e melancia. Mundialmente, a produção chegou a 1 bilhão de toneladas em 104 milhões de hectares, sendo banana, melancia, maçã, uva e laranja as espécies mais cultivadas.
Leite e suínos
O leite longa vida teve alta de 1,25% em julho, chegando a R$ 5,04 nos supermercados. O queijo muçarela aumentou 0,62%, sendo vendido a R$ 52,52 o quilo. Entre os destinos de exportação da carne suína, o Japão foi o que melhor remunerou, com valor médio de US$ 3,46 por quilo. Estados Unidos e Canadá também compraram grande volume.
Frangos e ovos
As exportações brasileiras de carne de frango cresceram 1,5% em faturamento nos primeiros sete meses de 2025, totalizando US$ 5,609 bilhões em 3 milhões de toneladas. O Paraná, principal produtor e exportador, vendeu 1,262 milhão de toneladas, faturando US$ 2,181 bilhões.
A exportação de ovos aumentou 207,3% em volume, passando de 9.818 toneladas para 30.174 toneladas, com receita de US$ 69,567 milhões. Os Estados Unidos receberam 62,8% do total exportado.