USDA aumenta projeções de produção de soja e milho

Relatório traz novas estimativas para safra nos Estados Unidos

O USDA revisou suas estimativas para a produção de soja e milho nos EUA, mostrando um aumento significativo em comparação ao relatório anterior.

O relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado nesta sexta-feira (12), revelou um aumento nas estimativas de produção de soja e milho para as próximas safras, indicando um cenário mais otimista para os agricultores. A safra de soja deve alcançar 4,301 bilhões de bushels em 2025/26, surpreendendo o mercado que previa números mais baixos.

Projeções para a soja

O USDA revisou a produção de soja para 2025/26, estimando-a em 4,301 bilhões de bushels, o que equivale a 117,05 milhões de toneladas. Essa previsão é superior à anterior, de 4,292 bilhões de bushels, e também supera as expectativas do mercado, que trabalhava com uma estimativa de 4,301 bilhões de bushels. Os estoques finais foram projetados em 300 milhões de bushels, um aumento em relação aos 290 milhões do relatório anterior.

Ajustes na produção de milho

O relatório também trouxe atualizações significativas para a produção de milho. A expectativa é que os Estados Unidos colham 16,814 bilhões de bushels na temporada 2025/26, um aumento em relação à previsão anterior de 16,742 bilhões de bushels. A área plantada foi elevada para 98,7 milhões de acres, com a área colhida aumentando para 90 milhões de acres. Os estoques finais de milho foram estimados em 2,110 bilhões de bushels.

Expectativas para 2024/25

Para a safra 2024/25, o USDA mantém as projeções estáveis, com a colheita de milho prevista em 14,867 bilhões de bushels e a área plantada de 90,6 milhões de acres. As exportações para esta safra foram indicadas em 2,83 bilhões de bushels, levemente acima das estimativas anteriores. A produção de etanol permanece estável em 5,6 bilhões de bushels para 2025/26.

Essas revisões do USDA são um indicativo do potencial crescimento no setor agrícola dos Estados Unidos, refletindo tanto a capacidade produtiva quanto as demandas do mercado global.

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